terça-feira, 8 de maio de 2018

Resenha || O Menino que Falava a Língua dos Cães, de Joanna Gruda

Bertrand Brasil, 2018 || 272 páginas || Skoob
Sinopse: Certas vidas são tão surpreendentes que não poderiam ter sido inventadas. É o caso da vida de Julian Gruda, aliás, Jules Kryda, aliás, Roger Binet. Como é possível que aos 14 anos um menino já tenha tido tantas identidades? Que tenha vivido com tantas famílias diferentes sem ser desmascarado? Que tenha atuado como agente secreto da Resistência? Como pode ter crescido em um orfanato se tem pelo menos duas mães? E, sobretudo, onde aprendeu a falar a língua dos cães, o que causa tanta admiração em seus colegas? Ao contar em forma romanesca a história verídica de seu pai, Joanna Gruda descreve uma infância incomum, que começa em Varsóvia no início da guerra e termina na Paris liberta. Pelos olhos de Jules, desfilam diante de nós os dias mais desoladores do século passado, narrados com veracidade e vivacidade ímpares. É a guerra como se estivéssemos presentes, contada sem o menor sentimentalismo, tornando ainda mais palpável o caráter trágico desses anos sombrios. Mas este relato cativante é antes de qualquer coisa a história de um menino que preserva sua capacidade de se surpreender diante das reviravoltas do destino. Movido por uma inabalável esperança, ele nos dá uma extraordinária lição de sobrevivência  


RESENHA ✍

Neste livro vamos conhecer Julian Gruda, um garoto de 14 anos, filho de Poloneses e comunistas, ativistas na luta contra o autoritarismo de Hitler, e que em meio a Segunda Guerra Mundial tem sua vida revirada, mudando-se de casa em casa e até de identidade inúmeras vezes.

Apesar das reviravoltas de sua vida, de passar necessidades e nunca parar em um local especifico, Julian é um menino experto, inteligente e engajado na causa comunista desde sua infância, chegando até a se tornar espião para o partido.

Eu, como grande curiosa sobre tudo a Segunda Guerra Mundial que sou, logo que tomei conhecimento sobre O Menino Que Falava a Língua dos Cães e vi que poderia solicitá-lo para o Grupo Editorial Record, não poderia deixar de fazê-lo, pois fiquei muito curiosa com sua sinopse e principalmente seu título.


Quem nos narra sua história é o próprio Julian, desde antes do seu nascimento até seus quinze anos; do começo de sua vida na Polônia até o fim da guerra em Paris.

Por ser contada sob o ponto de vista de uma criança, a narrativa é bastante fluida e direta, com uma linguagem acessível para todos. A riqueza de detalhes encontrada ao decorrer da leitura deixa o livro muito mais interessante e isso me fez mergulhar em suas páginas, não tão rápido quanto eu gostaria, mas ainda assim de maneira bastante fluida.

Só ao final da leitura tomei conhecimento de que a história contada nesse livro é verídica, fato que tornou tudo mais interessante para mim, pelo menos no que diz respeito aos acontecimentos sobre a guerra em si; já sobre os personagens infelizmente não posso dizer o mesmo, pois nenhum deles me causou grandes emoções.

Joanna Gruda, filha de Julian, nos conta em detalhes décadas e décadas após ocorridos os relatados sobre a vida e aventuras de seu pai em meio ao caos da guerra. Apesar de não ter gostado dos personagens, eu gostei bastante da história em si, e recomendo essa leitura para todos os que, assim como eu, apreciam uma boa historia real contada de maneira romanceada e principalmente para os amantes dos relatos sobre a Segunda Guerra Mundial.

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