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Sinopse: Separados pela guerra, ligados pela memória: uma história envolvente e instigante no rastro da Segunda Guerra Mundial. Na Praga do pré-guerra, Lenka, uma jovem estudante de arte, apaixona-se por Josef, um médico recém-formado. Eles vivem cheios de ideais e de sonhos para o futuro, mas também são judeus e muito ligados à família. Casam-se, mas, pouco tempo depois, como tantas outras famílias, são separados pela guerra. As escolhas impostas pelo destino os afastam, mas deixam marcas permanentes: o caos e as informações truncadas dos tempos de guerra os levam a crer que o outro morre. Na América, Josef torna-se um obstetra bem-sucedido e constrói uma família, apesar de nunca esquecer a mulher que acredita ter morrido. No gueto de Terezín, Lenka sobrevive graças aos seus dotes artísticos e à memória de um marido que julgava nunca voltar a ver. Apesar de todas as provações e dos infortúnios, mantém a chama daquele primeiro amor acesa, guardada em seu coração. Da glamorosa vida em Praga antes da ocupação aos horrores da Europa nazista, Um Amor Perdido explora o poder do primeiro amor, a resiliência do espírito humano e a eterna capacidade de recordar.
RESENHA ✍
Esse é um livro autobiográfico da escritora e poetisa
americana Maya Angelou, nascida no Missouri em 1928. Ela é autora de diversos
livros, entre coleções de poesia, romances e ensaios, além de diversos volumes
autobiográficos, como é o caso deste aqui. Esse foi meu primeiro contato com a
Maya, apesar de já ter ouvido bastante sobre ela. Já estava na hora de conhecer
sua escrita e, mais que isso, sua história. Pois, meus amigos, ela tem muito a
contar!
"Vou cuidar de você e de qualquer pessoa que você disse que precisa de cuidados, da maneira como você disser. Estou aqui. Trouxe todo o meu ser até você. Eu sou a sua mãe."
Como o título sugere, é um livro dedicado as duas mulheres
de sua vida. Ainda pequena Maya foi enviada junto ao irmão mais velho para
morar com a avó paterna, pois seus pais estavam se separando e não tinham
condições de criá-los naquela situação. Maya viveu com sua vó, por quem sempre
teve muito amor, durante quase toda infância, até ser mandada de volta para
morar com a Mãe, que mesmo demonstrando muito afeto, coisa que Maya não teve
muito na vida até ali, não conseguia apagar na menina as memórias que Vivian
Baxter deixou, ao abandoná-la. Muitos anos se passam, e muita coisa muda na
vida dessa família agora composta por Vivian, Maya e seu irmão, Bailey.
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Estuprada na infância, traumatizada e vivendo em um mundo
cruel para mulheres negras, Angelou foi uma sobrevivente, e também suas duas
mães. Maya e Vivian lutaram juntas por muitos anos, contra a violência, o
machismo e o racismo. A dor nas palavras dessa mulher tocam no fundo da alma
quando compartilha sua luta com o leitor.
"Mostre a eles como soletra o seu nome: M-U-L-H-E-R! Eu estarei aqui quando você voltar."
Acompanhamos Maya encontrando sua voz, sua força e seu amor
pela literatura. Após encontrar esse último, ela se dedicou intensamente a ele,
escrevendo de tudo e inclusive se dedicando ao teatro e ao cinema. Esse é o sétimo
de seus livros autobiográficos, e já quero ler todos para conhecer mais a fundo
essa mulher fantástica e inspiradora.
Um dos melhores livros que li esse ano, sem dúvidas!
Recomendo a todos. Espero que a editora Rosa dos Tempos continue trazendo obras incríveis assim <3
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